Gritomudo

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Abrindo o livro dos medos.

A minha memória é bem viva desde os dois anos de idade.
Tudo começou como uma forma de enganar o medo... Ou de enganar-me de que não estava sentindo medo!
Apanhar por uma travessura era nada. Descobri que para não apanhar era só ser boazinha. E ser boazinha me custou muito!
Quando conheci meus verdadeiros inimigos, entendi todos os perigos que uma menina corre. E percebi que a rua não é tão perigosa assim.
Tem momentos que um pedido de socorro não pode ser explícito. E a possibilidade de ser entendido é mínima. Então, eu me salvava do jeito que dava. E quando não dava... Azar!!!
Medo que paralisa é pânico! E diante do pânico mantenha a calma... Ou surte de uma vez!  
Quem muitas vezes me salvou foi o acaso.
Minha mãe cuidou das minhas roupas e da minha alimentação; a Niza me deu a oportunidade de estudar, mas quem realmente me criou foi o mundo!

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