Gritomudo

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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dias (em "Ubachuva") depois...

AMIZADE é tudo num Hostel! Sempre dei sorte de "cair" com boas companhias, por isso não me importo em "viajar sola".
Fiz extravagâncias (vestidos - 3 -, claro! "Perdi" um que não me conformo...). Férias é momento mais que propício (né???). Mas, fiquei por ali, nos arredores do Lázaro (não vi o Gui... Sniff!!!). Até fui para o Centro (duas vezes), mas baladinha, nenhuma!
Bem que teve um dia que deu vontadinha de voltar pra casa... Na sexta! Juntou o chuveiro de água maluca (não tivesse tão alto, eu mesma faria o serviço sujo e desentupiria); as consequências da combinação biquíni molhado com areia + calor do caramba + alimentação de praia (péssima) + TPM = candidíase!!! E eu levei um sabonete da Natura que arde na pele (pimenta + combinação), delicioso... Mas, que tornou-se um instrumento de tortura, e nem preciso dizer porquê!!!

Ps: aos desavisados (clique no link!)

Eu já tava meio chateadinha, e viajei naquele clima de novela, quando a personagem tá mals e vai pruma temporada na Europa... O máximo que consegui foi pra Ubatuba, na Pousada da Tribo, mesmo (risos!).

Extravagância 1: R$4,00 por uma hora de internet! E cometi isto duas vezes!!!
Mas, valeu! Me acertei numa conversa bem esclarecedora (manja, entrelinhas?) num dia e no outro falei (muito!) com Brunna. O papo tava tão bom que o Universo conspirou: a uma hora mais longa da temporada!!! 
O Kaddu foi um fofo de gentileza e me ligou no sábado (na hora em que eu achei a praia! - Tenório). Brunna ia amar a praia linda com clima de "Long Beach - Litoral Sul" (muitos risos!). Foi meu primeiro dia sozinha (meninas de N. Odessa)!
Não tardou para as amizades. Tava no contrato (incrivelmente providencial!!!) a mudança de quarto e logo me enturmei. Eu só precisava de alguém pra sentar ao lado!
O churras da Tribo foi estraçalhador: caipirinha de balde! Não resisti "e tomei um copo de 200ml, cheio de gelo e limão" (muito mais risos)... Tipo suco de limão! E depois, o costumeiro lual... 

O lual:
Eu preferia quando era mais rústico... O "X-Valdo" no violão, com seu jeitão anti-pop star; as tochas; a galera em circulo; as músicas inteiras e a galera fazendo coro; o bongô... 
Mas, desta vez, fui sentar-me à beira-mar... Aos 14 anos eu morria de vergonha do Nardo, porque ele ficava um tempão na janela do sobrado e, sempre que eu passava, ele gritava: "- Oi, meu amor!!!". Minha mãe pedia pra eu ir no bar da Lena e, se eu o via na janela, dava a volta no quarteirão e ia por cima... Ai... Como eu era anta!... Podia comprar no bar do Zé! Pelo caminho que eu fazia, passava exatamente na frente! Não precisava ir até a Lena... Atentar pra isto 25 anos depois é muita "juquice"... E ser loura estava completamente fora das minhas intencionalidades! 
Pois é... À beira mar eu comecei a entender o que significa "a vida é feita de momentos bons". Mas, sempre tem o dia seguinte e certos riscos que não se deve correr (cada um é cada um!).
De qualquer forma, "o dia seguinte" começou bem, só que bateu a "Sindrome da Gata Borralheira que esqueceu ser princesa e finge que o Príncipe é transparente". 
Eu sou uma pessoa má... PRINCIPALMENTE COMIGO MESMA!!! E a dedicatória no livro foi breve e  delicada! Enfim... Eu me excluí! O pior foi o ato falho (esquecê-lo no sofá!).

Na Sununga:
Praia de tombo, pra surfe, altas ondas... A "pessoa" tava muito afins e as ondas, prum mar como aquele, estavam calmas, mas tinha ninguém no mar com menos que um metro e 1/2. Pior: eu não posso abrir os olhos debaixo d'água (lentes). Fui!!! Fiquei furando "ondinhas", até que esfreguei os olhos, pra poder abrí-los e... A lente (filha da puta!) desgrudou. Tirei, segurei a desinfeliz nos dedos e fui o mais rápido que pude pra areia... Só que as ondas estava quebrando bem rente à beira. Mifu! Levei um caldo tão bem levado que ninguém viu! (sorte1!).

Sorte 2:
No Tenório, parte de cima do biquíni tomara que caia, pessoa que amarrou sozinha o lacinho, entrou no mar, pulou ondona e... Cara, se alguém viu foi todo mundo muito discreto ou eu fui muito rápida! Voltei pra areia e de lá não saí até a hora de voltar pro Hostel.

Sorte (dele) 3:
Ajudei um francês perdido. Coloquei-me na situação do cara e, mesmo morrendo de vergonha, falei com ele com meu espanhol ruim. e me senti útil no dia!

A volta:
Saí do Hostel às 17h, o ônibus que deveria passar no Lázaro por volta de 17h15, chegou umas 17h45. Resumindo, sou grata ao meu Anjo da Guarda por eu ter chegado em casa 1h10.

No bus!!!
Eles não eram um casal até passar Caraguá, mas conversaram muito. Assistimos o romance "começomeioefim", eu e minha parceira de banco (que nem atentou pra corredor/janela. Falei nada!).
Quando chegamos no Tietê, ela desembarcou, esperou-o na porta, ele desceu, trocaram um selinho, ele,  friamente foi pegar a bagagem e ela foi embora sem olhar pra trás. Ainda pegamos, eu e ela, o mesmo Metrô. eu queria olhar mais, mas sem constrangê-la... Ela ficou o tempo todo com a mão na boca com cara de "Meu Deus, o que eu fiz?"
E eu pensei em mim... No que eu poderia (e não me permiti?)...

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Achei as justificativas no STUM (diferente de "respostas"!), em quase todos os artigos.

"(...) a possibilidade de uma postura saudável diante das escolhas. Sem querer minimizar o que quer que faça parte dos valores de cada um, (...) este status de "casual" é uma opção ou uma falta de opção? E se é uma opção, ela tem a ver com uma atitude também casual ou recorrente? Se for recorrente, será que se trata de uma fuga, um medo, uma dificuldade de estabelecer vínculos afetivos? Está tentando enganar a quem?
(...) No mais, você realmente quer ou simplesmente está se deixando levar pela escolha do outro? Você está reconhecendo seu próprio desejo, em seu corpo, em seus batimentos cardíacos, ou apenas está reproduzindo um comportamento ditado pela mídia como sendo o mais condizente com os tempos atuais?
(...) Transar ou não transar tem que estar diretamente relacionado com uma fórmula poderosíssima: aquela resultante da combinação entre o que você sente, pensa e quer. Ou melhor, seus sentimentos, desejos, valores e responsabilidades.
(...) Quer? Acredita que não está violando sua própria ética? Pode arcar com as consequências? Sabe fazer com responsabilidade? Então, vá por inteiro. Entregue-se de corpo e alma e faça esse momento valer a pena. Sem culpas, sem tabus, sem pudores inúteis e sem falsos moralismos. Porque sendo casual ou não, fazer amor tem de ser uma escolha que conduza os envolvidos ao prazer, à alegria, à delícia de se saber visto, querido e pulsante! E isso só pode ter a ver com maturidade e, por que não dizer?, amor... 
(Rosana Braga)

...

É possível ser feliz com uma pessoa que não é sua alma gêmea? 
- Mas ela não é minha alma gêmea!!!
- Não, meu querido, ela não é sua alma gêmea, mas muitos acabam se separando de suas almas para aprenderem algo, melhorarem como pessoas, e isso não quer dizer que não possam ser felizes. Podem e devem buscar serem felizes, pois a permanência na Terra é muito curta e muitos são os obstáculos. Mas em breve, meu querido, estaremos juntos.
(...) O paciente não parava de chorar, sentia uma mistura de alegria e tristeza... Mas, aos poucos, acalmando-se entendeu que tinha uma missão a cumprir na vida atual e precisava fazer o melhor para poder reencontrá-la, e veio a entender também que apesar dessa moça que iria conhecer não ser sua alma gêmea, iria respeitá-la e fazer de tudo para sua família ser feliz. 
(Osvaldo Shimoda)

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Voltar a confiar...
(...) Parece que nos apegamos ao bom e ao bonito, acreditando que o Universo não será capaz de trazer coisas melhores ou mais belas... de alguma forma nos sentimos seguros no controle de tudo porque não confiamos no fluxo ilimitado da abundância...
(...) Quantas coisas ficam só guardadas até o dia em que não nos servem mais... (...) Quanto espaço e tempo perdemos com o que não vamos usufruir? 
(...) Voltando aos armários, retirei muitas coisas... muitas mesmo.... e acordei no dia seguinte bem diferente, parece que tudo se ampliou... me deu uma vontade de viajar muito e... mais que a vontade, acreditei que isso é possível... parece que minha vida simplificou... 
(Rúbia Dantes)

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(...) Vida pessoal e pública em convergência. O Eu na sintonia/ freqüência do outro e esse outro é o público, a moda, tendências em geral, grupos afins.
(...) Baixo questionamento sobre si mesmo versus angústias inomináveis são marcas visíveis da era do vazio. 
(...) Escolhas de vida massificadas, sem espaço para celebração do Eu autêntico, sem condições para elaboração consciente e pessoal. 
(...) referências sexuais, escolhas afetivas, desavenças, desafetos, sempre envolvem aspectos simbólicos relacionados ao inconsciente. Lidamos com o outro externo, mas, na verdade, o que entendemos sobre este outro quase sempre faz parte de alguma associação inconsciente, com algo já vivenciado. Raras vezes, vemos a pessoa externa como realmente é, sendo o caminho oposto exatamente o mesmo, ou seja, o outro nos vê como projeção de seu mundo interno, através de simbolismos resultantes de vivências anteriores. 
(...) Toda essa dinâmica do psiquismo costuma ocorrer quando, ainda pequenos, buscamos solucionar determinadas tensões emocionais. 
(...) sempre será em nome de "boa" sobrevivência e adaptação ambiente somadas aos recursos que possuímos nos momentos decisivos.

"A idéia é viver o agora, acelerando a evolução pessoal, habilitando-se a fazer escolhas deliberadas definitivamente no comando de si mesmo. Determinando tudo aquilo que se deseja com a máxima clareza". 
(Silvia Malamud)

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(...) Por que ter medo de mudar, de ousar, de viver o novo? 
(...) Use o bom senso, o amor como filtro de suas atitudes, mas não perca a conexão com sua alma, com sua verdade interior, com as forças maiores que vibram em você. Somente assim, você realizará o plano divino para o seu destino e será mais feliz.
(...) Forças aprisionadas dentro de nós por medo, por necessidade de adequação às demandas do mundo, muitas vezes inibem nossa sensibilidade, e pode se tornar uma grande trava, inclusive, motivo de doenças psicossomáticas que se evoluírem causarão doenças bem sérias. Tudo isso porque nos recusamos a nos ouvir. A alma, então, faz esse grito interior.
(...) Se você quer mudar algo na sua vida, mude. Use o bom senso, o amor como filtro de suas atitudes, mas não perca a conexão com sua alma, com sua verdade interior, com as forças maiores que vibram em você. Somente assim, você realizará o plano divino para o seu destino e será mais feliz

(Qual o seu plano de vida? - Maria Silvia Orlovas)

*Pensei muito no meu plano para 2012 nestes últimos dias... Sei bem o que quero! Mas, isto é outro assunto!!!

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